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Estatizar ou desestatizar?

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (foto/reprodução internet), deve concluir todo processo de privatização da Sabesp, incluindo a oferta pública de ações, até julho de 2024. Com isso, o Estado segue tendência de outros no país que já passaram a gestão de serviços de água e saneamento para o controle privado, como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Mas enquanto alguns governadores avançam com o processo de desestatização, crescem no mundo exemplos que vão na direção oposta, devolvendo a gestão das águas ao controle público após períodos de concessão privada. Entre 2000 e 2023, houve 344 casos de “remunicipalização” de sistemas de água e esgoto mundo afora, a maioria na Europa, de acordo com levantamento do banco de dados Public Futures (futuros públicos; publicfutures.org), coordenado pelo Instituto Transnacional (TNI), na Holanda, e pela Universidade de Glasgow, na Escócia. 

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