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Estudo revela que capital mineira tem baixa taxa de reciclagem, com 0,6%

Paulo César de Oliveira
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Estudo realizado pela Secretaria do Tesouro Nacional aponta que a gestão da limpeza urbana é o terceiro ou quarto maior gasto das gestões municipais e das próprias prefeituras. O estudo, que analisou mais de 1.700 cidades em todo o país, foi desenvolvido em parceria pelo Selur (Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana do Estado de São Paulo) e a PwC Brasil. Belo Horizonte apresenta boas notas nas quatro dimensões avaliadas pelo ISLU, com destaque para sua autonomia financeira que sustenta os gastos com resíduos em cerca de 41%. Assim como em outras cidades do país, Belo Horizonte apresenta baixa taxa de recuperação de resíduos, com apenas 0,6%. Para se ter uma ideia, países como Japão, Canadá e Alemanha têm taxas de reciclagem que podem chegar a 40%. O consultor da Selur, Ariovaldo Caodaglio ( foto) , falou que “a falta de conscientização da sociedade e ausência de iniciativas para incentivar a recuperação de resíduos explica os resultados em Belo Horizonte e de outras cidades da região metropolitana, como Lagoa Santa e Nova Lima”.

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