Como era esperado, o Copom decidiu reduzir ontem a taxa básica de juros de 6,5% para 6% ao ano. A taxa se manteve inalterada por 16 meses. O mercado esperava uma queda de 0,25%, mas, para o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe (foto), a “decisão é muito bem-vinda em função do cenário de atividade desaquecida com elevada ociosidade do emprego e da capacidade instalada, que aumentaram no primeiro trimestre do ano e não deram sinais robustos de reversão, a despeito da melhora da ocupação formal no mercado de trabalho”. Ao mesmo tempo, a inflação segue baixa, com elevada possibilidade de que a variação do IPCA seja inferior à meta em 2019 e em 2020, sobretudo a partir do encaminhamento no CN da reforma previdenciária e de avanços na discussão de questões estruturais, tais como a simplificação dos tributos no país. Roscoe espera que o ritmo de expansão da atividade econômica em 2020 exceda substancialmente as taxas de crescimento observadas desde 2017, determinando a superação da recessão brasileira dos anos de 2014 a 2016.
Taxa de juros cai para 6% ao ano
