O ânimo dos empresários da construção civil em Minas é o melhor desde 2014, apesar das dificuldades enfrentadas pelo setor nos últimos três anos. A informação faz parte da Sondagem da Indústria da Construção em Minas Gerais, pesquisa realizada com os empresários do setor no estado, pela Fiemg em parceria com o Sinduscon-MG. O índice de atividade da Construção recuou em dezembro, ao marcar 44,7 pontos – valores abaixo de 50 pontos revelam queda da atividade. Por outro lado, o indicador acumulou crescimento de 11,5 pontos em 2017 e registrou o maior patamar para dezembro dos últimos cinco anos. O indicador de atividade em relação à usual apontou que a atividade ficou aquém da habitual para dezembro (30,3 pontos). No entanto, o índice cresceu 7,7 pontos frente a dezembro de 2016.
Problema do setor
O indicador de evolução do número de empregados recuou 1,7 ponto, atingindo 43,3 pontos em dezembro. O resultado, abaixo de 50 pontos, sinaliza recuo no emprego. Vale destacar que o índice foi 11,7 pontos superior ao de dezembro de 2016, e o maior para o mês desde 2013. A demanda interna segue, pelo sexto trimestre consecutivo, como o principal problema enfrentado pela indústria da construção. No quarto trimestre de 2017, foi indicada por 41,7% dos entrevistados. O segundo problema foi a elevada carga tributária, que ganhou duas posições na passagem do terceiro trimestre (27,5%) para o quarto trimestre (36,1%). A falta de capital de giro e a inadimplência dos clientes também foram destacadas pelos entrevistados, com 33,3% e 30,6% das indicações, respectivamente.