O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto/reprodução internet), informou que será constituído um grupo de trabalho para consolidar a dívida da Venezuela frente ao Brasil e que, a partir desses cálculos, será aplicada uma reprogramação do pagamento, após encontrar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no Palácio do Planalto, junto do presidente Lula. Ele ainda destacou que questões relativas ao intercâmbio comercial serão tratadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), enquanto o Ministério de Minas e Energia tratará dos assuntos relativos ao setor energético e o país venezuelano. “Intercâmbio comercial é MDIC que cuida, estou cuidando aqui da questão do Tesouro. O MME vai cuidar da questão da energia elétrica para Roraima, mas o que me diz respeito a encomenda é essa, consolidação da dívida e reprogramação”, disse Haddad.
Motivo para recuar
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu que a “mini crise” causada pela iniciativa do governo em taxar compras internacionais levou mais empresas estrangeiras, como os e-commerces Shein, Aliexpress e Shopee, a aderir ao plano de conformidade da Receita Federal, para atuar segundo as leis brasileiras. O ministro admitiu que o governo pode rever a alíquota do imposto de importação, hoje em 60%, que incide sobre o chamado valor aduaneiro: a soma do preço da mercadoria, do frete e de seguro, se houver.