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Financiamento estudantil provoca rombo no Tesouro

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (foto), comentou nessa quarta-feira que a política de financiamento estudantil adotada pelo governo em 2010, com o Programa de Financiamento Estudantil (Fies), gerou um elevado passivo para o Tesouro Nacional, que agora está sendo revertido com as novas regras para o programa. “É muito importante que os programas de financiamento tenham sustentabilidade”, afirmou o ministro, em palestra no Seminário Internacional sobre Financiamento Estudantil. Ele lembrou que o estoque de contratos do Fies saltou de 200 mil em 2010 para 1,9 milhão em 2015 e que o custo de subsídios do Tesouro para o Fies saltou de R$ 1,9 bilhão em 2011 para R$ 32,2 bilhões em 2016, numa trajetória não sustentável. Além disso, o risco dessas operações ficava praticamente apenas com o governo. “Temos também de garantir o comprometimento da instituição educacional com o programa. O uso melhor desses recursos pode reduzir a carga de impostos da sociedade”, avaliou Meirelles. “O novo Fies tem melhor governança e respeita a capacidade de pagamento das famílias. A reforma do programa preservou o acesso dos estudantes com menor renda”, completou. Para o ministro, o país ainda precisa melhorar a qualidade, a eficácia e o acesso à educação. “Estamos trabalhando para melhorar aspecto fundamental da educação, que é o financiamento. Isso permite o acesso à educação dos que têm menor renda, o que eleva a produtividade da economia brasileira”, afirmou.

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