Pelo menos sete grandes empresas de investimento europeias podem desistir de investimentos em produtores de carne, operadoras de grãos e até em títulos do governo do Brasil se não virem progresso rumo a uma solução para a destruição crescente da Floresta Amazônica. O desmatamento na Amazônia brasileira atingiu uma máxima de 11 anos em 2019, o primeiro ano de Bolsonaro no cargo, e aumentou outros 34% nos cinco primeiros meses de 2020, de acordo com dados preliminares do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O presidente Jair Bolsonaro é acusado de ter afrouxado nas proteções ambientais e pediu mais mineração e agricultura na região amazônica. Em setembro do ano passado, 230 investidores institucionais assinaram uma carta pedindo ações urgentes para combater os incêndios em crescimento na Floresta Amazônica, capturando a atenção mundial.
Investidores ameaçam desistir do Brasil devido a destruição da Amazônia
