Manter a dívida pública estável exigirá um ajuste entre 3,5 e 4 pontos percentuais do PIB. O alerta é de Solange Srour (foto/reprodução internet), economista-chefe do UBS no Brasil, que vê no desequilíbrio fiscal a raiz das distorções macroeconômicas. Desde 2022, a dívida saltou de 74% para 84% do PIB projetados para o final de 2025, dez pontos percentuais em apenas quatro anos. Para ela, o ajuste fiscal deve ser prioridade inegociável em 2026. Sem isso, o país enfrentará o velho ciclo de estagnação com inflação e juros em alta. Srour rejeita paliativos e gradualismos: sem reformas estruturais, o crescimento torna-se miragem. A conta não fecha por decreto; fecha com disciplina e coragem política.

 
             
        











 
         
         
        