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MP de Bolsonaro vai gerar desemprego

A Confederação Nacional do Comércio (CNC) reagiu ao corte temporário de 50% das contribuições recolhidas pelas empresas para financiar o ‘Sistema S’, que, entre outros, abriga o Sesc e o Senac, efetivada na terça, 31, com a publicação da Medida Provisória 932/2020. A entidade afirma que, por causa da MP, terão de ser fechadas 265 unidades e 10 mil trabalhadores serão demitidos, além de provocar a suspensão de 30 milhões de atendimentos e vagas no país. A MP 932 integra o pacote emergencial de ações para atenuar os impactos da pandemia do novo coronavírus na economia do país. A suspensão terá duração de três meses. Em carta, a MP foi classificada de “unilateral” pela CNC, e criticada por não trazer corte de impostos. “O que, aí sim, seria uma ajuda efetiva, principalmente em relação às médias, pequenas e microempresas. A redução é inócua, em termos de ajuda para as empresas, lembrando que as micro e pequenas já não contribuem para o Sistema S”, esclarece o presidente da CNC, José Roberto Tadros (foto).Segundo o documento, o governo não aceitou uma proposta da entidade para ações do Sesc e Senac, no total de R$ 1 bilhão, para o combate da pandemia do coronavírus em todo Brasil. Ao contrário, avalia, a MP fragiliza ainda mais a situação das empresas. “Além de não apresentar medidas de corte efetivo de impostos, a MP põe em risco a atuação de instituições que estão focadas no auxílio direto às empresas, trabalhadores e população em geral. Instituições que trabalham com planejamento e orçamentos aprovados que estão em execução e serão significativamente impactados por um corte estabelecido sem nenhum critério e estudo prévio”, alerta Tadros.

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