O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (foto/reprodução internet), diz que “quando há uma mudança do governo que faz com que a âncora fiscal fique menos transparente, o custo da política monetária aumenta”. A fala foi no evento C. Peter McCoulough Series of International Economics: a Conversations, em Nova York. Campos Neto disse que “o mercado tinha uma expectativa muito pior do que a meta. Mas eu tenho dito que o ideal não é mudar a meta e sim garantir que haverá todo o esforço possível para atingi-la”. Na prática, o adiamento do ajuste fiscal tem implicações no ritmo de cortes da taxa básica, a Selic. O Copom (Comitê de Política Monetária) indicou que reduzirá o ritmo de corte do juro base em junho, e uma flexibilização do marco fiscal pode frear ainda mais a diminuição da taxa.
Mudança de meta fiscal
