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Municípios das regiões Leste e do Rio Doce em busca do desenvolvimento

Preparar as cidades para o desenvolvimento é um projeto comum entre os prefeitos mineiros, e esse foi um dos temas principais do segundo dia do Fórum de Minas, evento promovido pela VB Comunicação. Em seu primeiro mandato, Gustavo Moraes Nunes (foto), de 26 anos, está cheio de ideias para colocar em prática em Ipatinga, uma cidade privilegiada, construída no entorno da Usiminas. Mesmo tendo uma receita considerável por ser uma das cidades mais industrializadas de Minas Gerais, Ipatinga também sofre com o desemprego e o retorno das atividades econômicas na cidade está sendo preparada para que, segundo Gustavo, a economia da cidade reinicie as suas atividades gerando emprego e renda. Investir no agronegócio, atividade que, segundo ele, foi deixada de lado pelos outros administradores, será um dos focos da sua administração. Mas durante a pandemia, nesses seus primeiros meses de mandato, a prefeitura conseguiu montar um hospital de campanha, com 29 leitos de UTI, digno de um país de primeiro mundo. Gustavo ressalta também a importância da reativação do alto forno 2 da Usiminas para a cidade, e a reunião que presenciou entre o presidente da Usiminas, Sergio Leite, o presidente Jair Bolsonaro e alguns ministros para tratar da alta do preço do aço, que traz grande retorno para o estado e os municípios. Segundo ele, está sendo feito um grande esforço para que Ipatinga volte a ser uma referência na geração de emprego e renda. Para retomar com a economia, ele pretende realizar um show com uma banda local, no dia 26, seguindo todos os cuidados sanitários, com distanciamento, distribuição de álcool em gel, várias saídas e um palco de 360º para evitar a aglomeração. Prefeitos das cidades vizinhas aguardam o resultado desse show para analisarem também a possibilidade de voltarem a realizar eventos de pequeno porte. (Foto reprodução internet)

Renovação e gestão

Santana do Paraíso, cidade vizinha a Ipatinga, também busca uma gestão voltada para desenvolver o potencial de crescimento do município, que segundo o vice-prefeito da cidade, José Anício de Almeida, é enorme. Segundo ele, Santana do Paraiso é a única cidade do Vale do Aço em condições de avançar. Para tanto, Almeida, e o prefeito da cidade, Bruno Morato, tem trabalhado em projetos para atrair novas empresas. Um aspecto que irá ajudar nesse processo, segundo ele, será a reforma do aeroporto regional, que ajudará na busca de novos investimentos como novas industriais e empresas que queiram se instalar na cidade, que tem uma boa estrutura como centro comercial e hotéis. Segundo José Anício Almeida, a cidade tem um enorme potencial para o ecoturismo, com a prática de esportes radicais como voo livre e rapel, além das trilhas.

Falta de investimentos

Teófilo Otoni está entre as principais cidades do Vale do Mucuri, mas está empobrecida devido a falta de investimentos, segundo o prefeito da cidade, Daniel Batista Sucupira. Em seu segundo mandato, e ainda sentindo os fortes efeitos da pandemia da Covid-19, ele conta que a cidade foi uma das primeiras a entrar em colapso na região e por isso houve um trabalho intenso na área de saúde para garantir o atendimento à população. Segundo Daniel, ninguém ficou sem atendimento. Ele também criou o programa Cidade Solidária para ajudar os mais carentes. A cidade, no entanto, tem pressa em voltar a ser a capital mundial da lapidação e das pedras preciosas e está aberta a receber investimentos, que devem ser facilitados com a entrada do município na região da Sudene. Ele disse que está sendo implantado um distrito industrial na cidade, que conta com projetos de 16 empresas, em uma área de 16 mil metros quadrados. Uma outra vitória foi a reabertura do frigorífico, que em 25 dias deve iniciar a operação. O acesso à cidade pelas BRs 116 e 418 ligam o estado ao Nordeste e ao Sudeste, uma facilidade, para os que querem investir na região. São vários os projetos desenvolvidos na cidade, que recebe moradores de vários municípios vizinhos, muitos deles com o Índice de Desenvolvimento Humano dos mais baixos do país.

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