A deterioração do diálogo entre o Planalto e o Congresso abriu a porteira para projetos de alto custo fiscal. Só quatro deles, já em marcha, podem cavar um rombo acima de R$ 100 bilhões entre 2026 e 2027. No Senado, o clima azedou de vez: Davi Alcolumbre acelerou a votação do regime especial de aposentadorias dos agentes comunitários logo após Lula indicar Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal, um gesto lido como retaliação, embora o presidente da Casa negue. A aprovação do projeto, com impacto atuarial estimado em até R$ 103 bilhões, acendeu o alerta do Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad (foto/reprodução internet). O governo promete recomendar veto e já fala em judicialização caso o Congresso insista. No xadrez político, Legislativo e Executivo trocam recados enquanto as contas públicas acumulam danos colaterais.












