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O Brasil tem amortecedores para aguentar a crise do protecionismo

O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn (foto), afirmou ontem que o papel do G20 (grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo) é garantir que o comércio entre países “continue saudável” e que “não haja protecionismo”. Ele deu a declaração em Buenos Aires antes do início da reunião do G20. Participam do encontro presidentes dos bancos centrais e ministros da Fazenda do grupo. No dia 8 deste mês, o governo dos Estados Unidos oficializou a sobretaxa de 25% sobre o aço e de 10% sobre o alumínio importados pelo país. Segundo Goldfajn (foto), o protecionismo afeta todos os países, inclusive os EUA. Na reunião na capital argentina, são discutidas as possíveis ameaças ao crescimento econômico registrado em quase todo o mundo. “Hoje a situação global é benigna e apresenta crescimento nos Estados Unidos, na União Europeia, no Japão, na China e também em países emergentes, como o Brasil e a Argentina”, destacou Ilan Goldfajn. De acordo com o presidente do Banco Central, o Brasil tem “colchões de amortecimento” para enfrentar qualquer “solavanco”. Ele acredita que o país está mais bem preparado para lidar com futuros riscos porque a economia dispõe de vários amortecedores como reservas de US$ 400 bilhões e investimentos estrangeiros diretos de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

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