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O controle do teto de gastos

Está cada vez mais difícil para o ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), manter o controle do teto de gastos. Integrantes do Ministério da Economia apostam que a regra do teto de gastos só sobrevive até 2022. A avaliação é que, se Guedes conseguir manter a principal âncora fiscal do país em 2021, ela se segura também no seguinte, quando a inflação usada para corrigir as despesas públicas será mais alta. Isso dará mais fôlego ao Orçamento. Para o teto ficar de pé em 2023, o governo precisa desindexar gastos, como propôs Guedes nas PECs do pacto federativo. O problema está em convencer o presidente Jair Bolsonaro, que resiste a qualquer medida nesse sentido — resistência que tende a aumentar com a aproximação do ano eleitoral.

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