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O índice semanal mostra inflação subindo

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 0,68%, na terceira prévia de maio. A variação foi 0,03 ponto percentual maior do que a registrada na última apuração, quando a taxa havia decrescido de 0,7% para 0,65%. Cinco dos oito grupos pesquisados apresentaram elevações com índices acima da pesquisa anterior, com destaque para habitação que passou de 0,64% para 0,74%. A exemplo das últimas pesquisas, a tarifa de energia elétrica está entre os itens de maior pressão inflacionária com elevação de 1,93%, acima da taxa anterior (1,45%). Os dados são da pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), referente à coleta de preços do período de 23 de abril a 22 de maio, comparada às variações de 23 de março a 22 de abril.

 

Até carro usado serve para puxar a inflação

Em alimentação, o índice subiu de 0,73% para 0,76% e entre os itens que mais aumentaram nesta classe de despesas estão as hortaliças e legumes que passaram de 5,52% no levantamento passado, para 7,87%. No grupo transportes, a variação passou de 0,07% para 0,12%, puxada pela comercialização dos automóveis usados. Na última pesquisa, os preços dos carros de passeio tinham caído 0,38% e, nessa mais recente, a variação ficou estável. Em educação, leitura e recreação, o índice aumentou de 0,39% para 0,42%, com os ingressos em salas de espetáculo corrigidos de 2,93% para 3,05%. No grupo despesas diversas, houve elevação de 0,02 ponto percentual, com a taxa passando de 0,64% para 0,66%. Neste caso, a variação foi influenciada pelos jogos de loteria, cujos bilhetes aumentaram 2,5%. Nos outros três grupos, as variações indicaram um ritmo mais lento de correção ou queda de preços. Em vestuário, a taxa decresceu de 1,12% para 1%; em saúde e cuidados pessoais, de 1,55% para 1,51% e em comunicação, houve recuo mais acentuado de -0,03% para -0,05%. Os itens de maior impacto inflacionário foram: a tarifa de eletricidade residencial (1,93%); refeições em bares e restaurantes (0,98%); tomate (17,34%); cebola (22,33%) e aluguel residencial (0,69%). Em sentido oposto, os que mais contribuíram para atenuar o avanço da taxa foram: tangerina (mexerica) (-24,91%); gasolina (-0,54%); mamão papaya (-12,76%); alface (-6,69%) e tarifa de telefone residencial (-0,89%).

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