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O mercado entra em 2026 em modo de espera

Paulo César de Oliveira
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Marcelo Gaiani (foto: JP Morgan/Divulgação), CEO do JPMorgan no Brasil, olha para 2026 sem euforia, mas longe do pessimismo. Começa com ironia — lembra que só o Brasil venceu duas Copas seguidas — e emenda com pragmatismo. Para ele, o humor global empurra investidores de volta aos emergentes, depois de anos concentrados nos países centrais. Nesse movimento, o Brasil aparece barato: ações depreciadas, empresas subavaliadas e um ciclo de juros em queda abrindo espaço para negócios. O risco, claro, está na política. A eleição adiciona volatilidade e pode fechar ou abrir janelas de oportunidade sem aviso prévio. Não há como prever IPOs ou grandes captações, mas o banco trabalha no modo prontidão: estruturas desenhadas para aproveitar qualquer brecha, seja em reestruturações, fusões ou novas emissões. Em resumo, o capital está inquieto, o Brasil está descontado – e a política será o dado aleatório da equação.

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