Nem o euro, nem o iene e muito menos o real. Nenhuma das principais moedas do mundo tem ganhado do dólar. Esse movimento é capturado pelo índice DXY, que mede a variação da moeda americana contra uma cesta de divisas desenvolvidas. A alta no ano é de 3,6%. Poucos ativos são expostos a tantas variáveis do mercado como o dólar. Mas, no momento, quase todas apontam para um preço mais alto. Uma das forças mais relevantes nessa equação são os juros americanos de curto e longo prazo, que se encontram nos patamares mais altos do século. Esses juros têm influência direta sobre os rendimentos dos títulos do Tesouro americano. Como qualquer outro ativo, quanto maior o retorno, maior é a demanda. Só que no caso dos títulos americanos, por serem considerados os mais seguros do mundo, a alta do rendimento gera um efeito dominó no mercado. (foto/reprodução internet)