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Blog do PCO

O que se esperar da economia brasileira

Com a aprovação do projeto de lei na Câmara, que estabelece o novo arcabouço fiscal do país, algumas premissas podem se confirmar. Por exemplo, com uma perspectiva mais favorável para as contas públicas, o Banco Central brasileiro terá mais segurança para continuidade ao ciclo de corte da taxa Selic, hoje em 13,25%. Com juros em queda, haverá maior propensão ao consumo de bens que necessitam de financiamentos, como imóveis, carros e eletrodomésticos. A confiança dos investidores estrangeiros na economia brasileira pode aumentar fluxo de dólares vindo para o país, o que tende a valorizar o real sobre a moeda americana, ajudando no combate a inflação. Teoricamente, os investimentos públicos e privados serão estimulados. 

Reflexos da aprovação 

A aprovação do arcabouço fiscal trouxe tranquilidade aos mercados, após uma sequência expressiva de quedas do Ibovespa. O dólar também já opera em queda, abaixo dos R$ 4,90. Mas se engana quem pensa que o alívio será perene e que o desafio fiscal está resolvido. Passada a discussão da âncora que pretende estabilizar o crescimento da dívida pública, o governo precisa encontrar receitas para entregar as metas de primário prometidas. Para 2023, o objetivo é um déficit público de R$ 100 bilhões e, para 2024, zerar o rombo nas contas públicas. O problema é que a arrecadação já perdeu fôlego. (foto/reprodução internet)

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