O cenário de juros elevados – que seguirão em 10,50% ao ano, após a última decisão do Copom – vem obrigando empresas a reduzirem seus níveis de alavancagem (relação entre a dívida líquida e o Ebitda). Esse movimento vem acompanhado de medidas para gerar mais caixa por parte das empresas, mas que, por outro lado, pode travar planos de investimentos, especialmente no Brasil, diante de um cenário de incertezas. Entre os empresários, é nítido que a maior preocupação do momento é a forma como as empresas passarão a alocar seu capital no futuro próximo. Com a dívida custando mais, executivos correram para “arrumar” seus balanços, amortizando papéis ou reestruturando os perfis das suas dívidas. (foto/reprodução internet)