Os pequenos negócios seguem como os principais geradores de postos de trabalhos em Minas Gerais. Levantamento realizado pelo Sebrae Minas, com base no Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Novo Caged), em abril, mostra que as micro e pequenas empresas geraram 69,8% das vagas no Estado, com saldo total de 18.978 empregos. Foram 132.663 admissões e 113.685 desligamentos registrados no período. No comparativo com março, o saldo representa uma queda de 13,86% no total de postos gerados. Em relação a abril de 2022, observou-se um aumento de 6,89%. “O mercado de trabalho acompanha sempre o crescimento econômico de um período. Logo, as micro e pequenas empresas são muito importantes para a retomada, no que diz respeito à geração de empregos”, analisa o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva (foto/reprodução internet).
Inadimplência cresce
O comércio foi o setor que registrou maior recuo nas contas em atraso. Agricultura acumula maior percentual de débitos. O índice de inadimplência cresceu 3,91% entre as empresas da capital mineira no mês de maio. No mesmo período de 2022, o indicador era de 1,76%. De acordo com a CDL/BH, com base nos dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), a inadimplência também evolui na comparação mensal, passando de 0,96% em abril, para 1,67% em maio. As empresas estão devendo, em média, R$ 5.488,87. Segundo o levantamento da CDL/BH, desde agosto do último ano tem sido observado um aumento constante no valor médio das dívidas.