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Perspectivas desanimadoras

A economia brasileira deverá ter um crescimento bem abaixo das expectativas de economistas e empresários. São vários os fatores que, na visão da Gerente de Economia da Fiemg, Daniela Britto (foto), impedem um crescimento mais vigoroso da economia do país. “As projeções de crescimento do PIB brasileiro em 2021 têm sido revisadas gradualmente para baixo. Diante do agravamento da pandemia da covid 19, do ritmo lento da vacinação, da incerteza envolvendo o futuro das contas públicas e das indefinições sobre novas medidas de proteção do emprego e da renda, com destaque para o auxílio emergencial, será inevitável um atraso da recuperação da atividade econômica.”

Reformas ficam para trás

Segundo a economista Daniela Britto, “este cenário tem sido capturado pelos índices de confiança de empresários e consumidores que registraram queda expressiva no mês de março. Observamos também que pressões inflacionárias levaram o Banco Central a elevar a taxa Selic. Por fim, assistimos, na semana passada, a escalada da instabilidade política e institucional, por meio da troca de importantes posições de comando executivo e militar. As reformas administrativa e tributária, essenciais para a retomada do crescimento vão ficando para trás. Na soma de todos esses fatores, o mercado projeta um crescimento em torno de 3% para a economia brasileira este ano”.

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