Em meio a uma investigação dos EUA, que mira o Pix como possível prática desleal de comércio digital, Roberto Campos Neto (foto/reprodução internet) saiu em defesa do sistema em Washington. Durante encontro com Michael Jensen, do Conselho de Segurança Nacional, o ex-presidente do BC destacou os avanços da inovação financeira no Brasil e lembrou que o Pix já soma 290 milhões de transações diárias. O caso ganhou força após a sobretaxa de 50% imposta por Donald Trump a produtos brasileiros, quando o USTR passou a analisar se o sistema prejudica empresas americanas. Campos Neto, hoje vice-presidente do Nubank, defendeu também o open finance e a tokenização como vetores do futuro financeiro global. O Pix foi Implantado na sua gestão e sua atuação reforça o papel do Brasil como laboratório de soluções digitais, mas a investigação abre risco de novas sanções. O episódio ainda o projeta no tabuleiro político, onde é cotado para chefiar a Fazenda em eventual governo Tarcísio.