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Presidente da Fiemg considera acertada decisão do Copom em relação a taxa de juros

Paulo César de Oliveira
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O presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, entende que a decisão do Copom de manter a taxa de juros em 6,5% foi acertada. Para ele, a economia brasileira avança em ritmo inferior ao previsto no início do ano, o que dificulta a queda mais rápida da taxa de desemprego. Ao mesmo tempo, ele entende que as tensões comerciais e econômicas envolvendo importantes parceiros comerciais do Brasil, como é o caso de Estados Unidos, China e Argentina, limitam a capacidade do setor externo de garantir a aceleração da produção no país. Por outro lado, pondera que a inflação mensal segue bem-comportada, apesar da alta de preços ligados à taxa de câmbio ocorrida nos últimos meses, como é o caso de combustíveis, mas que deve ser revertida nas próximas leituras. Roscoe (foto) acredita que o resultado das eleições também aumentou a probabilidade de aprovação de reformas estruturais, como a da Previdência, condição essencial para o equilíbrio das contas públicas e para a recuperação dos níveis de confiança dos agentes econômicos.

 

Brasil mantém posição no ranking mundial de juros reais

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central em manter a taxa Selic, em 6,5% ao ano contribuiu para que o Brasil se mantenha na 6ª posição no ranking mundial de juros reais (juros nominais menos a inflação projetada para os próximos 12 meses). O levantamento é feito pelo site MoneYou em parceria com a Infinity Asset Management e considera as 40 principais economias do mundo.

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