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Presidente do BC afirma que missão foi cumprida

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn (foto), afirmou ontem que a política em relação à inflação foi um trabalho bem-sucedido. Ele citou que o regime de metas vai fazer, em pouco tempo, 20 anos e a inflação de 3,75%, divulgada no início da semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), está dentro da meta. Goldfajn disse que o mais importante é que as expectativas também estão dentro da meta para este ano, para 2020 (ambas de 4%) e para 2021 (3,75%). Ele disse ainda que manter o controle da inflação é um trabalho contínuo e que os ajustes são essenciais para segurar a inflação na meta e também para a recuperação da economia. Segundo o presidente do BC, atualmente a instituição é respeitada no país e no exterior, suas políticas têm credibilidade e o sistema financeiro do Brasil é saudável e eficiente.

 

Com mudanças, pode melhorar ainda mais

Com a inflação abaixo da meta, os juros básicos nas mínimas históricas e contas externas ajustadas, o Banco Central (BC) atingiu a “maturidade” e construiu um “legado excepcional”, mas, para chegar a um “happy end”, falta ainda a independência formal da autoridade monetária e um trabalho de “reconstrução” fiscal. A avaliação é o ex-presidente do BC e pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV), Carlos Langoni, que participa da elaboração e da implementação de uma agenda para abertura econômica do País, a convite do ministro da Economia, Paulo Guedes. “É quase happy end”, afirmou Langoni, em palestra durante a cerimônia de lançamento da “Coleção Digital História Contada do Banco Central do Brasil”, na sede da autoridade monetária no Rio. Após citar a inflação abaixo da meta, juros nas mínimas e contas externas ajustadas, Langoni disse: “O que está faltando? Pouco”.Dos dois itens faltando para o “final feliz”, Langoni disse que a independência formal será feita por Guedes e ressaltou que a “reconstrução fiscal”, um ajuste fiscal “permanente e sustentável”, é essencial para garantir inflação controlada no futuro. Segundo o economista só as contas públicas ajustadas darão “margem de manobra” para o BC na condução da política monetária e permitirão que a inflação baixa se mantenha.

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