Mais de dois anos depois de as mudanças nas regras que regem os cartões de vale-refeição (VR) e vale-alimentação (VA) terem sido aprovadas no Congresso, os trabalhadores ainda não têm acesso à parte dos benefícios prometidos. As discussões sobre a regulamentação de mecanismos criados para aumentar a competição em um mercado de R$150 bilhões estão travadas, em meio a divergências entre as empresas do setor e a uma queda de braço entre o Ministério da Fazenda e o Banco Central. Entre as alterações está a previsão de interoperabilidade e de portabilidade. O primeiro permite que todas as bandeiras de vale sejam aceitas em estabelecimentos que já trabalham com pelo menos um dos cartões. Hoje, os lojistas só aceitam os tíquetes das empresas de voucher com quem têm contrato. Já a portabilidade possibilita que os trabalhadores possam trocar o vale concedido pela empresa. (foto/reprodução internet)