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Reajuste de energia penaliza produção rural

O produtor rural mineiro vai ser penalizado com novo reajuste de energia muito acima da inflação, que refletirá diretamente no aumento dos custos dos alimentos. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) divulgou aumento de 10,7% para o consumidor rural (B2) atendido pela Cemig. Para o consumidor rural em alta tensão, o reajuste médio ficou em 6,19%. Roberto Simões (foto), presidente do Sistema FAEMG, considera “o reajuste da Cemig divulgado pela Aneel para o consumidor rural (B2), de 10,7%, é irreal e está na contramão do momento em que vivemos. Impactará nos custos de produção do setor, já elevados. Não é hora de descapitalizar e reduzir a produção”. Ele acrescenta que esse percentual de reajuste autorizado pela Aneel, neste ano, poderia sofrer uma drástica redução, bastando que a Cemig D utilizasse dos valores que recebeu em ação judicial, em fevereiro de 2020, referente à aplicação de ICMS na base de cálculo do PIS/COFINS. Diretores da Aneel não aprovaram a compensação dos recursos recebidos pela Cemig no cálculo do reajuste tarifário 2020. Simões disse que o Sistema FAEMG entrará com todos os recursos para a revisão desta decisão.

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