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Reservas internacionais não são recursos para investimentos

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn (foto), afirmou nessa sexta-feira que se um dia houver a decisão de reduzir as reservas internacionais do país, será para diminuir a dívida pública, por mais “meritório” que seja pensar em usar os recursos para aumentar investimentos. A discussão sobre eventual uso das reservas cambiais para investimentos embute um “equívoco” no caso brasileiro, porque diferentemente de outros países que formaram o colchão via fundos soberanos, o Brasil “se endividou em reais para comprar dólares”, afirmou o presidente do BC. Por isso, uma decisão de autorizar uso das reservas em projetos de infraestrutura, por exemplo, resultaria em aumento de gastos, mas não redução da dívida pública, que é o objetivo da equipe econômica atual. Ilan, que participou ontem de evento em São Paulo, disse ainda que é preciso buscar menos custo regulatório, mas desde que sistema financeiro esteja protegido e com menos custos. Indagado sobre a concentração de mercado dos maiores bancos do país, o presidente do BC afirmou que a queda de custos e de spreads bancários –diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa efetivamente cobrada ao consumidor final– deve ser buscada via maior competição no mercado. Com Agência Reuters.

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