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Salim Mattar defende o engajamento nessas eleições

A polarização que está acontecendo não é uma questão só no Brasil é no mundo inteiro, no entendimento do empresário e um dos fundadores da Localiza, Salim Mattar (foto). A responsável por essa situação são as redes sociais. A grande mídia está perdendo a credibilidade. Para ele, é papel da imprensa informar, ser transparente e ética, o que não quer dizer que a imprensa não deva ter a sua própria opinião. Para Mattar, chegamos a um ponto em que os ânimos estão muito acirrados e os brasileiros são muito abertos e gostam de discutir os temas. Para ele, nas próximas eleições, para começar o voto não deveria ser obrigatório. “Temos uma sociedade plural, mas somos um povo único, unido por uma única língua, sem facções. Somos um povo que quer ser feliz. São muitas as diferenças, religiosas, de tendencias políticas e ninguém, tem que pensar igual. A beleza da democracia é esse debate de ideias”. Ele disse que no país são milhões de miseráveis, desempregados e um Estado oneroso e que pesa muito no bolso do cidadão. “No momento em que milhões de crianças morrem por falta de água tratada, temos ministro do TCU na Maldivas”. É o conceito moral, segundo Salim Mattar, que entende que enquanto tivermos miseráveis no país, pessoas não poderiam estar se servindo da sociedade, como está acontecendo no Brasil. As diferenças salariais nas instancias de poder mostram como funciona o lobby. Ele citou a divulgação pela imprensa que um desembargador de Roraima ganhou R$3 milhões de aposentadoria, enquanto o brasileiro, assiste, passivamente, a tudo isso. Ele defende que as pessoas se engajem mais, porque estamos em um momento único: nas eleições devemos eleger aqueles com quem nos identificamos. Para ele, é importante o engajamento nas eleições. Ele citou os manifestos que têm sido divulgados, que não citam a liberdade de expressão. Isso não aconteceu no manifesto da Fiesp. Para o empresário, temos bons candidatos, com boas intenções, que querem fazer algo pelo país. Ele se diz indignado, assim como muitos brasileiros. Isso porque o país está dividido em duas categorias, os servidores públicos e os cidadãos que pagam impostos. No seu entendimento, a nossa Constituição não é respeitada porque os cidadãos não são iguais. A má distribuição começa pelos altos salários pagos aos servidores públicos. 

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