Parada abrupta na oferta de crédito, consumidor retraído, pressões de custos e fluxo de caixa ruim. Junte tudo isso e você tem o cenário que gerou uma onda de rebaixamento das notas das empresas brasileiras nas principais agências de classificação de risco globais. Nas três mais renomadas companhias do setor – Fitch, Moody’s e Standard & Poor’s – os rebaixamentos promovidos nas notas de crédito, entre janeiro e a última semana de março, já passam de 40, superando os registrados em todo o ano passado. Esse movimento indica, claramente, um aumento das condições adversas de caixa em várias companhias. Em outras palavras, está difícil, para boa parte das empresas, pagar o que se deve, especialmente vencimentos de mais curto prazo. (Foto/reprodução internet)