No Dia Mundial do Meio Ambiente, o setor sucroenergético teve muito o que comemorar, por ser o maior produtor de energia renovável do Brasil. O setor tem 16,9% de participação na matriz energética, com a produção de etanol (hidratado e anidro) e a bioeletricidade (energia elétrica do bagaço de cana). Em Minas Gerais, são 34 usinas produtoras, que geram 54 mil empregos diretos e contribuem para um desenvolvimento econômico e social mais sustentável. Com o aumento da produção de etanol (anidro+hidratado) nos últimos 10 anos em Minas Gerais, ou 18,5 bilhões de litros comercializados para o consumidor final, o setor contribuiu para evitar a emissão de 40,6 milhões de toneladas de gases do efeito estufa na atmosfera. Para o presidente da Siamig, Mario Campos (foto), não há dúvida de que o setor “tem prestado uma grande contribuição ambiental ao país e ao mundo, na medida que contribui com a redução da poluição e do aquecimento global”.
Bioletricidade
A bioeletricidade também contribuiu com a produção pelo setor sucronergético no estado em 2015 de 1.960 GWh, o suficiente para abastecer com energia 1 milhão de residências. Essa produção evitou a emissão de 797 mil toneladas de gases do efeito estufa na atmosfera, o que somente seria atingido com o cultivo de 5,6 milhões de árvores nativas ao longo de 20 anos. O setor sucroenergético busca também a sustentabilidade em todo o processo produtivo, com a introdução de novas tecnologias como a colheita mecânica e eliminação da queima da cana, a otimização do uso da água na indústria e reutilização de todos os resíduos gerados.