Estudos técnicos sobre a privatização da Eletrobras calculam uma subprecificação “gigantesca” da outorga a ser paga ao governo pelos novos donos da companhia. O erro metodológico coloca em risco a continuidade da desestatização. A cifra da outorga, contudo, só deve ser pública quando o processo for devolvido ao plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) pelo ministro Vital do Rêgo – o que deve ocorrer entre o fim de fevereiro e o início do mês de março. A diferença de cálculo, encontrada pelo gabinete do ministro, está relacionada à potência das usinas da Eletrobras – o que ocasionou essa subprecificação da outorga, com impacto bilionário para o montante a ser pago pelos novos controladores. A próxima Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da Eletrobras será realizada no dia 22 de fevereiro. Na ocasião, a companhia deve discutir medidas para viabilizar a privatização da empresa, separando os ativos que não serão objeto da capitalização prevista para ocorrer no segundo trimestre deste ano. (Foto reprodução internet)
Superprecificação gigantesca da Eletrobras
