Mesmo com a isenção para 694 produtos, o tarifaço de Donald Trump (foto/reprodução internet) fere fundo a Região Sul. Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, dependentes do mercado americano, já sentem os primeiros abalos. As exportações foram suspensas, as fábricas paradas e os cortes de pessoal serão inevitáveis. O setor moveleiro, o de autopeças e o de madeira estão no epicentro da crise. Mais da metade das empresas catarinenses congelaram embarques. Na ponta do lápis, a Fiergs projeta até 20 mil demissões no RS. Setores inteiros correm risco de extinção no comércio com os EUA. Em resposta, governadores e federações tentam correr atrás do prejuízo com crédito emergencial, incentivos e respiro fiscal. Mas o estrago já começou. Não é apenas comércio exterior, é sobrevivência industrial. E o governo federal ainda tateia em meio ao impacto.