O presidente da Cemig, Bernardo Afonso Salomão de Alvarenga (foto), ganhou um pouco mais de tempo para tentar reverter o leilão das usinas de São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande, no Triângulo Mineiro, que respondem por 50% da energia gerada pela estatal. O Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu preliminarmente o leilão do governo federal de quatro hidrelétricas, marcado para setembro. O Estado entrou com uma representação no TCU contra o leilão, alegando que o repasse das usinas à iniciativa privada acarretaria no aumento da conta de luz, como forma de os novos donos recuperarem o investimento, e afetaria o consumidor final. A expectativa do governo federal é a de obter R$ 12 bilhões com as novas concessões, que deverão ser outorgadas pelo prazo de 30 anos. A perda da concessão das usinas pela estatal mineira é em consequência de um reordenamento do setor elétrico foi no governo Dilma.