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Um porto para a indústria mineira

Paulo César de Oliveira
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O encontro entre José Magela Bernardes (foto), que responde pelo Porto Açu, e a direção da Fiemg, ontem, permitiu que ele mostrasse por que Porto de Açu pode se transformar no porto de Minas. Localizado em São João da Barra, no Rio de Janeiro, e idealizado por Eike Batista, o porto foi estruturado pela Prumo Logística, que desenvolve e opera seus serviços, tendo investido mais de 12 bilhões de reais em infraestrutura. O líder empresarial Olavo Machado, que já visitou os 17 quilômetros de cais e os 90 quilômetros da área industrial onde funciona o Porto de Açu, sonha em tornar o local a principal área de desembarque da produção do estado. Para ele, se Minas não tem mar, agora, pelo menos, tem porto.

 

Atendendo a demanda

Mineiro do sul de Minas, José Magela Bernardes conta que só conheceu o mar depois de adulto. Viu e se maravilhou, e agora coordena a operação e as adequações para que o Porto de Açu seja a solução portuária para a indústria mineira. Após apresentar a estrutura montada em São João da Barra, Bernardes assinou um acordo com a Fiemg para adequar o Porto à demanda dos empresários mineiros.

 

Entraves estruturais do lado de fora

Se a estrutura do Porto de Açu é gigantesca e moderna, a logística apresentada pelos estados e a União é outra conversa. A maior preocupação no momento é a de aperfeiçoar a infraestrutura externa, seja melhorando as estradas ou com ampliação do sistema rodoviário. Mas nesse caso, nem Olavo Machado, nem Bernardes tem ilusões em relação a quem pagará esta conta: se a iniciativa privada não buscar viabilizar o processo, sabe-se lá quando essa infraestrutura se tornará realidade.

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