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Bruna Assumpção: novo momento da aviação executiva

Paulo César de Oliveira
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A aviação executiva está em plena expansão, não só no Brasil, como no mundo inteiro. Uma empresa genuinamente mineira se destaca nesse cenário na América Latina: a Líder Aviação, que nesse ano completa 65 anos de atividade ininterrupta. A atual diretora superintendente de Aviação Executiva da Líder Aviação, Bruna Assumpção Strambi Quintão (foto/Tião Mourão), que em 2029 deve assumir como CEO da empresa fundada por José Afonso Assumpção, considera que esse é um novo momento para o setor que está despertando um novo mercado, o do turismo.

O governo está tentando encontrar um caminho para melhorar a economia. Para o setor de aviação como é que está sendo esse momento. A líder atende, inclusive a Petrobras?

Eu digo sempre que a Líder, enquanto prestadora de serviços de aviação executiva, é um excelente termômetro para medir essa economia, inclusiva. Então, quando a economia vai bem, nós voamos muito. O mercado está aquecido, sob o ponto de vista de demandas de táxi aéreo, e nós estamos vendo também novos contratos junto à Petrobras. Essa exploração vai continuar sendo feita, sempre com toda a segurança, dentro dos das possibilidades da empresa, e estamos trabalhando para que possamos entregar tudo isso.

A reforma tributária teve então um efeito na economia?

A reforma tributária nós, ainda, a estamos estudando. Ainda é cedo para termos uma opinião. Sob o ponto de vista de táxi aéreo, nós ainda não sabemos como eles vão categorizar esse setor dentro dessa reforma. Então, nós ainda estamos em uma fase de estudos.

Muita gente fala que foram medidas tomadas por governos anteriores, que ajudaram a economia. Isso faz sentido?

Nós somos uma economia muito real. Vivemos isso no dia a dia. Eu sinto essa demanda mais aquecida hoje, mas é claro que toda vez que há alguma discrepância, naquele sentido onde o rumo da economia está tomando, nós sentimos. Por enquanto, esse é um momento aí de uma boa demanda e seguimos voando alto.

O táxi aéreo hoje é também uma tendência para o turismo? As pessoas estão descobrindo o táxi aéreo?

Sim, eu acho que depois da pandemia, nós tivemos novos entrantes nessa modalidade. Apesar de que, o táxi aéreo em si, é uma ferramenta de trabalho. Essa aviação executiva é muito vista às vezes, como um glamour, um luxo, mas eu gosto de falar que, hoje em dia, o tempo é um luxo e, nesse sentido, posso concordar. Mas sabemos que 83% das maiores empresas do Brasil fazem uso dessa viação para se deslocar no Brasil, que é um país de dimensões continentais. Então, 90% da nossa demanda ainda é para voos corporativos, mas depois da pandemia, sentimos um novo público entrando, e isso acabou fomentando esse mercado. E é claro que, quando as pessoas conhecem os benefícios dessa aviação, elas se tornam usuárias.

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