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Fernando Marcatto: Hora de entregar as obras iniciadas em Minas

Os últimos dias foram de suspense e de realização para o governo de Minas. Isso porque, após muita expectativa, aconteceu o leilão do metrô de Belo Horizonte. Há 20 anos o metrô da capital mineira não recebe recursos e agora, com o início do processo de concessão para a iniciativa privada, a expectativa é a de que, enfim, o metrô seja ampliado, modernizado e que atenda uma parcela maior da capital mineira. O responsável por esse processo, o secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato (foto), é só sorrisos e acredita que não haverá problemas no governo Lula para finalizar esse trabalho com o consórcio Comparte, vencedor da licitação. A partir de 2023 a expectativa é a de garantir mais projetos para Minas Gerais. 

O leilão do metrô de Belo Horizonte foi dentro da expectativa do governo? 

Nós trouxemos um grupo forte, não é a Comporte ela é a dona da Gol Linhas Aéreas, eles já atuam nessa área de aeroportos, na área de mobilidade. Eles também são donos de empresas de ônibus, em veículos leves sobre trilhos em Santos, em São Paulo. São muito qualificados e nos deixou muito felizes em ter um concorrente tão relevante como esse. 

Qual que é o processo a partir de agora? 

Agora nós temos uma avaliação da documentação, que deve demorar um mês e mais um mês e meio para assinar o contrato. Então vamos começar os trabalhos em março.

O processo será iniciado em um governo e vai ser finalizado em outro. Isso pode trazer algum complicador, já que o PT tentou impedir o leilão? 

Agora o processo possa ser do governo do estado. Nós não temos esse problema. A única coisa que o governo federal tem que fazer é assinar o contrato de compra e venda, e o vice-presidente Alckmin já disse que vai assinar. Essa é a declaração dele. Depois que ele assinar, em março, aí acabou. Aí é o governo do estado que vai gerenciar o projeto. 

Essa era uma é uma obra muito aguardada. Com a ampliação do metrô parte do problema de mobilidade na capital mineira vai ser resolvido? 

Com o metrô e com o Rodoanel. Acho que as duas maiores obras para melhoria da mobilidade e lógico de outras terão que ser feitas, mas essas duas nós conseguimos, já nessa gestão, fazer a contratação e aí ao longo da próxima gestão vamos fazer o início da obra. 

Nesse primeiro mandato o governo sofreu com a falta de recursos e outras complicações. O que é esperado para o segundo mandato? 

Minas foi o estado que mais fez concessões em todo o Brasil nessa gestão. Nós tivemos que trabalhar com pouco recurso trabalhar com pouco recurso e garantir investimentos. Nós tivemos os recursos de Brumadinho, nós já contratamos os recursos que estavam disponíveis do acordo e com a melhoria da situação fiscal do estado, nós vamos ter mais recursos para investir nas estradas e vamos fazer mais concessões. As perspectivas são melhores do que era em 2019, com certeza. 

O estado vai enfrentar um governo central que é oposição. Como o governo vai trabalhar isso para garantir mais recursos? 

Nós não misturamos política com gestão. O governador teve um posicionamento político no segundo turno, mas durante o mandato dele, jamais é se relacionou com quem quer que fosse, seja do Partido dos Trabalhadores, seja de outros partidos, de uma maneira que não fosse dentro do papel de governador. Esperamos que o governo federal vá fazer a mesma coisa. Acho que nós temos que evoluir no Brasil, parar com essa coisa de achar que é porque você votou diferente de um mandato numa eleição quer dizer que seu inimigo. Você tinha uma orientação e quem foi eleito ganhou. Agora cabe a quem foi eleito, tanto no estado, como no governo federal trabalhar junto para trazer benefício para a população. Não temos essa preocupação. Esse é um processo de transição do metrô teve um ruído, mas como o governador afirmou, o vice-presidente Alckmin entendeu que o projeto não podia parar e retificou a atitude dele. Nós esperamos que as coisas continuem sendo assim.

O que o senhor espera para o segundo mandato? 

Agora é entregar a essas grandes obras contratadas e contratar mais. Nós já temos mais de 19 projetos de concessão, que pretendemos contratar de todos os níveis, como estrada, aeroporto, hospital. Pretendemos fazer essas contratações e, também reforçar o trabalho de investimento público. Quando tivermos o acordo Mariana, nós, com certeza, vamos estar preparados para começar a investir. 

Já tem uma previsão de quando será fechado esse acordo? 

Não, mas é já se sabe, mas certamente vai ser um valor maior do que de Brumadinho. Então fechando o acordo, nós vamos deixando projetos prontos para começar a trabalhar. (Foto/reprodução internet)

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