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Geraldo Alckmin: na eleição contra o extremismo

Paulo César de Oliveira
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Geraldo Alckmin

 Com as eleições nas ruas, muitas autoridades se desdobram para encaixar em suas agendas apoio aos candidatos dos seus partidos. Esse é o caso do vice-presidente Geraldo Alckmin(foto/reprodução internet), que pretende ajudar a candidata do PSB em São Paulo, Tabata Amaral, e se posicionar contra os extremismos. Ele desconversa quando o assunto é 2026, mas garante que está afinado com o presidente Lula.

 As eleições municipais estão batendo na porta e os partidos querem se fortalecer pensando em 2026. O senhor vai participar do processo eleitoral apoiando candidatos do PSB?

É natural que os partidos tenham seus próprios planejamentos porque todos querem crescer. Os candidatos do PSB, como a deputada Tábata Amaral que concorre a prefeitura em São Paulo, terão o meu apoio. Mas o importante é que sempre estarei ao lado das candidaturas que fortalecem a democracia. O importante é isso: fortalecermos a democracia e nos posicionarmos contra o extremismo.

 Em 2026, no caso de o presidente Lula buscar mais um mandato, o senhor repetiria essa chapa. Essa parceria é politicamente ajustada? Ou pode partir para candidatura própria?

Eu estou muito satisfeito por estar ao lado do presidente Lula, fortalecendo a democracia e reconstruindo políticas públicas essenciais para o desenvolvimento brasileiro, para famílias e empresas prosperarem. Neste um ano e meio de governo, fizemos muito pelo país e já podemos comemorar resultados importantes, tanto do ponto de vista da inclusão social quanto de crescimento da economia. Seguirei trabalhando por mais conquistas e apoiando o presidente em suas decisões.

 O senhor demonstra ter tomado gosto pelas redes sociais. É mais fácil se comunicar no mundo virtual?

É muito importante se comunicar com as pessoas em todos os ambientes. E hoje, sobretudo no mundo virtual, a comunicação deve ser a mais transparente e atraente possível, para enfrentar a competição perigosa das chamadas fake news e esclarecer as pessoas sobre as políticas públicas que estão sendo construídas para elas. Para isso, a comunicação deve ser eficiente, o que é um desafio no mundo virtual. Eu costumo brincar que já passei por um desafio semelhante, quando fui professor de química em um cursinho que funcionava em cima de uma lanchonete. E tinha que fazer a melhor aula possível porque concorria com a diversão lá debaixo. E conseguia segurar os meninos.

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