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Gilberto Moura: Gasmig amplia sua rede de gás natural

A Gasmig se prepara para iniciar uma importante expansão de sua rede, com o ramal Centro-Oeste, que deve começar a ser construído no dia 4 de março. Essa será uma obra, segundo o presidente da empresa, Gilberto Moura (foto/divulgação), que atenderá as demandas por gás natural de Betim, Sarzedo, São Joaquim de Bicas, Igarapé, Juatuba, Mateus Leme, Itaúna, até chegar em Divinópolis, municípios que representam 10% do PIB industrial do estado. Atualmente, a Gasmig conta com uma rede de gás natural de 1.479 km de extensão, que atende a 96 mil clientes em 43 municípios.

O que é o projeto Centro-Oeste?

Esse é um super projeto que nós temos. É a expansão do sistema de distribuição de gás canalizado da Gasmig, a empresa concessionária de gás canalizado do estado de Minas Gerais, que sai de Betim até Divinópolis, passando por 8 municípios. Esse é um projeto de cerca de R$ 800 milhões de investimentos em 2 anos. Isso significa que daqui a 2 anos a cidade de Divinópolis vai ser servida pelo gasoduto e vai poder consumir gás natural nas suas fábricas e nas suas residências. É um projeto bastante importante. Nós já compramos os tubos, inclusive o local do evento de início da obra será exatamente no pátio do canteiro de obras, onde estão armazenados esses mais de 120 km de tubos, em Juatuba, na beira da BR 262. Esse projeto atende a 8 municípios a partir de Betim, Sarzedo, São Joaquim de Bicas, Igarapé, Mateus Leme, Juatuba, Itaúna e Divinópolis. É uma área que tem 10% do PIB industrial de Minas e população também. Esse conjunto de gasodutos de cerca de 300 km, corresponde hoje a um crescimento da Gasmig de 23%. Então é uma expansão bastante representativa. Ou seja, é um projeto muito importante para nós, para o governo de Minas, para o estado de Minas e para a população de Minas, porque ele vai levar progresso, ele vai levar a riqueza, ele vai facilitar a instalação de indústrias, que vão poder consumir essa energia, que é mais limpa do que a do GLP, o mais limpo do que lenha, inclusive, mais limpa do que o óleo combustível, mineral. Ele vai possibilitar que aquela área seja servida com combustível ambientalmente sustentável. 

 E os investimentos na expansão desse ramal?

Ano passado nós investimentos R$ 237 milhões nesse projeto e tivemos a aquisição dos materiais necessários a construção e montagem dos gasodutos. Fizemos a contratação das empresas que vão prestar serviços de construção e montagem da empresa que vai fazer a fiscalização das obras e dedicamos no desimpedimento dos terrenos que serão afetados pela implantação do gasoduto. Então, o ano de 2023 foi um ano preparatório, que nos permitiu agora, no mês de janeiro, dar a ordem de serviço para as empresas construtoras e termos aí previsão de início de obras, no final de fevereiro, começo de março, quando acontecerão as primeiras atividades de campo. Essas empresas já estão mobilizando, já estão contratando profissionais, alugando equipamentos, já alugaram os galpões onde elas vão montar suas estruturas . Mas a atividade de campo deve começar mesmo a partir de março. O início será com a presença do governador Romeu Zema, no dia 4 de março. Nesse ano de 2024, a nossa previsão de investimentos é de mais de R$ 240 milhões no âmbito deste projeto. Ao longo de 2025 e 2026, continuaremos a construção das linhas laterais, que são os gasodutos que vão ser construídos nos municípios atendidos.

O gasoduto, ele vai servir apenas a área industrial ou também residências?

No primeiro momento, nosso mercado potencial são os maiores consumidores, que são as indústrias. Mas também estamos considerando a captação e ligação de comércios como os supermercados, de hospitais, que já são consumidores com característica de mercado urbano. Não tem no mercado potencial hoje mapeado, as residências, embora isso seja um segundo passo de atendimento. Em um futuro próximo queremos incluir as residências nesse atendimento. O maior volume realmente é consumido pelas indústrias e comércio. Por isso que eles são os âncoras, e é a partir deles que desenvolvemos a estrutura que pode também ser estendida ao residencial em um momento seguinte. Só o residencial, pelo volume, não conseguiríamos viabilizar um gasoduto dessa magnitude. Mas temos a possibilidade de, muito em breve, atender o residencial, muito em breve, depois de implantado daqui há 2 anos. 

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