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Mulheres na política

Em seu primeiro mandato como deputada federal, a mineira Greyce Elias (foto), Avante, não para um minuto. Ativa, ela avança em várias frentes e é atualmente a única parlamentar mineira na vice-liderança do governo na Câmara. Ela também está à frente da discussão da revisão do novo Código da Mineração, reunindo-se com representantes do setor para modernizar a legislação atual. Mas o cenário tenso entre o presidente Jair Bolsonaro e ministros do Supremo Tribunal Federal tem afetado o andamento dos trabalhos no Congresso Nacional e o esforço, agora, segundo ela, é na convergência entre os Poderes.

A polêmica envolvendo o presidente Jair Bolsonaro e ministros do Supremo Tribunal Federal está influenciando nos trabalhos do Congresso Nacional?

Nós temos feito um trabalho na Câmara, na busca dessa construção, para termos oportunidade colocar em pauta projetos que tenham um reflexo positivo para a sociedade. Isso não só na Câmara, mas no Senado também. O presidente da Câmara, Arthur Lira, e o presidente do Senado, o nosso senador mineiro, Rodrigo Pacheco, têm trabalhado nesse sentido. A Câmara Federal e o Senado têm trabalhado em paridade com a função constitucional precípua do Congresso Nacional, buscando além da convergência e da simetria entre os Poderes, entregar à sociedade brasileira, respostas legislativas aos inúmeros desafios que a atualidade nos impõe. Resguardando sempre a independência de um poder em relação ao outro, com respeito e muito diálogo.

O governo tem matérias importantes na pauta como as reformas tributária e administrativa. Mas alguns pontos enfrentam resistência. Como avançar com esses projetos?

Independente da atmosfera do país, que tem se tensionado com o aproximar do ano eleitoral, estamos avançando no debate e aprovação de projetos e medidas importantes para o Brasil, em uma agenda de reformas como a administrativa, a política, e a tributária, além de Medidas Provisórias e pautas pró economia, como a revisão da tabela do Imposto de Renda, visando a geração de novos empregos.

A senhora está envolvida em debates de temas importantes como o da revisão do Código da Mineração. Como está esse trabalho, para uma mulher em seu primeiro mandato?

Como única parlamentar mineira no exercício da vice-liderança do governo na Câmara dos Deputados, tenho me empenhado também na defesa das pautas em favor das mulheres, o aperfeiçoamento legal em favor da maior participação feminina na política, além do desafio de estar à frente do Grupo de Trabalho da Mineração, na relatoria da revisão do Código de Mineração de 1967, e nossa expectativa é que façamos o enfrentamento de todas essas discussões, a fim de que pautas tão necessárias e relevantes tenham a merecida atenção de todos nós parlamentares.

Na reforma política do que a senhora discorda

Com o distritão. Sou conta. Sou conta as coligações, mas nessa eleição, por causa do acordo feito antes da votação, votei a favor para tirarmos o distritão.

O que teve de positivo?

O aumento das cadeiras para as mulheres, sou favorável. Em relação a obrigatoriedade de corte, caso o partido não preencha a cota sou contrária. Sou favorável a tirar a obrigatoriedade e colocar o gatilho da reserva de cadeiras escalonado o percentual até 2030/40 para chegarmos aos 30% de cadeiras para as mulheres. Isso também é para evitar as candidaturas laranjas. (Foto reprodução internet)

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