*O deputado Antonio Carlos Arantes solicitou ao governador Romeu Zema que negocie com as instituições financeiras a suspensão do desconto das parcelas dos empréstimos consignados, em decorrência do estado de calamidade pública em que vive o país. As parcelas são descontadas automaticamente da folha, mas, com os atrasos, os servidores estão sendo prejudicados com a cobrança de juros e com a situação de inadimplência junto ao mercado. O deputado Arantes (foto) defendeu a medida afirmando que o governo está tendo dificuldades de pagar em dia, o que prejudica os servidores, mas que compromete mais ainda quem tem empréstimo consignado. “Pagará mais e receberá menos num momento em que os gastos aumentam com a compra de itens que não estavam previstos, como álcool em gel, máscaras e outros produtos extras de higiene”, explicou. Arantes lembrou ainda que a suspensão da cobrança das parcelas reforçará o orçamento doméstico para o enfrentamento das dificuldades econômicas que acompanham a situação de calamidade pública.
*Comentário maldoso entre os oposicionistas: fez bem o presidente Bolsonaro em escolher para ministro da Saúde o General Pazuello, um especialista em logística. Com o aumento descontrolado das mortes pela covid 19 no país, vamos precisar mesmo de um especialista na área para fazer chegar os caixões onde eles serão necessários.
*Já são mais de vinte mil mortos. E pensar que o deputado federal Osmar Terra, “médico”, na ânsia de agradar o presidente para ser escolhido ministro da Saúde, garantiu que elas não passariam de duas mil. Ele deve uma explicação aos seus eleitores gaúchos.
*Por falar em explicações, o presidente Bolsonaro bem que podia esclarecer as razões de sua insistência na defesa da cloroquina como a solução para a pandemia da covid-19, quando todos os estudos realizados no mundo, inclusive o mais atual com 96 mil pessoas, indicam exatamente o contrário. Fica esquisito.