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Blog do PCO

A eleição de 22 está nas ruas

Estamos em maio de 2.021, em meio a uma pandemia do coronavírus que já ceifou mais de 400 mil vidas de brasileiros e o presidente Bolsonaro já está de olho em sua reeleição, em 2022, apoiado pela direita radical, com a esquerda engatinhando na possibilidade da candidatura de Lula que, nesta semana, já estará em Brasília fazendo articulações. Lula busca conquistar apoios à esquerda, e no centro, até para provar ao próprio PT que ainda é um nome viável eleitoralmente, especialmente numa polarização com Bolsonaro. Em Brasília, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, encantou-se com o surgimento de seu nome como uma alternativa do grupo de centro, cogitado pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab, que, ao citar a possibilidade da candidatura do senador mineiro, acabou atirando o nome dele às feras. Como foi apoiado por Bolsonaro para à presidência do Senado, a família presidencial já o considera “ingrato”, colocando-o como alvo preferencial de outras e mais pesadas críticas. Mesmo com os erros políticos que possa ter cometido, é preciso ficar de olho no governador João Doria, que faz um bom governo em SP e, com certeza, é um nome a vencer as prévias do PSDB, mesmo com Tasso Jereissati achando que pode ser o Biden brasileiro. Doria tem se mostrado um trabalhador obstinado que, querendo ou não seus adversários, foi o responsável pelo início da produção e oferta da vacina contra a covid 19 no país. Sua capacidade de articulação política e a coerência no enfrentamento da pandemia, fazem dele, pelo menos por enquanto, a melhor alternativa de candidatura do chamado centro. A chamada terceira via. Evidente, ainda falta mais de um ano para a escolha oficial dos candidatos e neste tempo, como diz o slogan da Band, tudo pode mudar. Mas dificilmente o quadro vai mudar. Quem viver verá.

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