O Vale do Silício voltou a acreditar na velha religião do esforço sem fim. A corrida pela inteligência artificial ressuscitou o mito do trabalho árduo, o mesmo que ergueu Google e Amazon. Enquanto por aqui se discute o fim do 6×1, por lá o ritmo é “996”: das nove às nove, seis dias por semana. Chamam de estilo de vida. As startups agora buscam viciados em produtividade, que alternam código e caminhada na floresta, planilha e pickleball. Na Sonatic, de São Francisco, o CEO Kinjal Nandy (foto/reprodução internet) garante: há tempo para tudo, menos para parar. Alimentação, moradia e até encontros estão incluídos. O futuro, ao que parece, não é feito de robôs. É feito de gente exausta, mas sorridente.












