“A Verdade Vencerá” livro de autoria do ex presidente Lula (foto), publicado pela Editora Boitempo, foi indicado para concorrer ao prêmio literário Jabuti. Ele concorre, com outros sete títulos, na categoria Melhor Livro Brasileiro Publicado no Exterior. O livro é fruto de entrevistas concedidas por Lula a jornalistas em fevereiro de 2018 – cerca de dois meses antes de sua prisão. Atualmente o livro encontra-se esgotado na editora, que disse preparar, para o início do próximo ano, uma nova edição com fatos atualizados. De acordo com o regulamento do tema, para a categoria de melhor publicação no exterior serão avaliadas não só as estratégias de promoção, divulgação e distribuição fora do País, mas também a contribuição para a disseminação da cultura e da literatura brasileiras. Os jurados da categoria são a agente literária Alessandra Ruiz, a gerente de publicação Mariana Rolier e a jornalista e editora Marianna Teixeira Soares. A premiação de melhor livro publicado no exterior faz parte do “eixo inovação” que “reconhece, dá visibilidade e estimula iniciativas de promoção à leitura, de acesso ao livro e de divulgação da cultura brasileira”.
Lula não se arrepende de nenhuma indicação que fez para o STF
Em entrevista à TV Migalhas, na última quarta-feira, .em que abordou diversos assuntos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não arrepende de nenhuma indicação que ele fez para ministro do Supremo Tribunal Federa (STF). E não foram poucas as suas indicações para o Supremo. Aliás, Lula continua sendo o presidente da República que mais fez indicações ao STF, após a redemocratização. Ele só perde para o ex-presidente Getúlio Vargas que fez 21 indicações, para Floriano Peixoto (15), Deodoro da Fonseca (15) e João Figueredo (9). Em seus dois mandatos, Lula indicou 8 ministros para a Corte: os ministros Cezar Peluso, Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Eros Grau, Ricardo Lewandowski, Carmen Lúcia, Dias Toffoli e Carlos Alberto Menezes. Lula afirmou ainda que “tem o maior orgulho” de ter indicado mais uma mulher no Supremo, a ministra Cármen Lúcia, e o primeiro negro da Corte, o ministro Joaquim Barbosa.