Com a saída do Supremo, o ex-ministro Ricardo Lewandowski (foto) deverá voltar a advogar e focar na carreira acadêmica. Ele é formado pela Universidade de São Paulo (USP), mesma instituição pela qual se tornou mestre e doutor e na qual leciona desde 1978. Sua passagem pelo Supremo, onde chegou em 2006 por indicação do próprio Lula, ficou marcada pelo chamado garantismo, corrente que tende a dar maior peso aos direitos e garantias dos réus em processos, em detrimento da vontade soberana nacional. Para quem não se lembra, no julgamento do mensalão, após discussões acaloradas em plenário, o relator da ação penal e presidente do Supremo à época, Joaquim Barbosa, chegou a acusar Lewandowski de fazer “chicana” por querer adiar uma das sessões plenárias. Lewandowski votou, por exemplo, durante o julgamento do mensalão, do qual foi revisor, pela absolvição dos ex-ministros José Dirceu e José Genoíno, no que foi vencido. Na ocasião, chamou a denúncia contra os dois de “vagas”, pois estariam baseadas sobretudo em declarações. (Foto/reprodução internet)