A situação do ex-ministro e ex-advogado geral da União, André Mendonça (foto), constrangedora com a resistência do presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) em marcar sua sabatina, se complica ainda mais. Se a sabatina não for marcada nas próximas três semanas, o Congresso entra em recesso, depois é o ano das eleições, e a ida de Mendonça para o Supremo Tribunal Federal pode naufragar. Não é sem razão que ele foi para Portugal, onde acontece o IX Fórum Jurídico de Lisboa, numa tentativa de conseguir apoio para sua candidatura. Afinal, como se diz em marketing, é preciso ser visto para ser lembrado e na terra de Camões participam do evento, que se encerra hoje, a cúpula do Poder, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), os ministros do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Luis Felipe Salomão. Sem falar que está por lá também, o próprio Alcolumbre. (Foto reprodução internet)
É preciso ser visto para ser lembrado
