A decisão do Ministério da Saúde de autorizar a importação do asparaginase, uma das drogas utilizadas para tratamento da LLA (leucemia linfóide aguda), irritou a Associação Médica de Minas Gerais. O presidente da entidade, Florentino Cardoso, critica o governo devido à falta de planejamento e descontrole, por deixar faltar um medicamento importante, que agora está sendo negociado em empresa do Uruguai, sem garantia de eficácia e segurança. Ele alega que desde os anos de 1970, o Brasil importa o medicamento dos Estados Unidos e Alemanha, cumprindo todo o “rito” que comprova a eficácia e a segurança no seu uso. Florentino (foto) reivindica a compra do medicamento de laboratórios credenciados e que o ministro da Saúde, Ricardo Barros, ouça a comunidade científica séria e comprometida existente no Brasil, antes de tomar determinadas atitudes.
Associação Médica Brasileira questiona compra de droga para tratamento de leucemia
