O Tribunal de Justiça de Minas Gerais informou que não será possível a continuidade do funcionamento do Teatro Klauss Vianna no prédio da Avenida Afonso Pena, 4.001, que está sendo reestruturado para ser a nova sede do TJ. As apresentações programadas até 30 de junho estão mantidas. Em julho serão retirados os móveis do teatro e em agosto iniciam-se as obras de adaptação e modernização do prédio para abrigar o Tribunal. Durante reunião, o presidente do TJMG, desembargador Pedro Bitencourt Marcondes, e o diretor da Diretoria Executiva de Engenharia Predial (responsável pelos estudos da viabilidade de manutenção do teatro), Marcelo Junqueira, apresentaram para o secretário de Cultura, Angelo Oswaldo (foto), o resultado dos estudos. “Eu gostaria de anunciar a manutenção do teatro, mas todas as alternativas se mostraram inviáveis”, disse o presidente. O secretário, por sua vez, disse que compreendeu os motivos técnicos e que reconhece o esforço feito para manter o teatro. “Entendo que o Tribunal valoriza a cultura e manteria o teatro se isso fosse possível, assim como mantém o Museu da Memória do Judiciário”, disse Angelo Oswaldo. Para a continuidade do funcionamento do teatro de forma independente, de acordo com as normas vigentes do Corpo de Bombeiros, seria necessária a destinação de uma grande área contígua ao teatro para uso como rota de fuga e de retenção de pessoas. Essa solução se mostra inviável para o TJMG, uma vez que demandaria a cessão de espaço destinado à instalação dos plenários para julgamento das câmaras.