O que hoje representa uma das datas mais importantes para o comércio varejista brasileiro, na verdade, começou sem ter relação alguma com as promoções clássicas da última sexta-feira de novembro. O termo “black friday” foi usado pela primeira vez em 1869 quando dois acionistas de Wall Street, Jay Gould e James Fisk, especularam o preço do ouro e causaram um crash na bolsa, que caiu 20%. A partir daí o “black” foi associado a desastres econômicos. Não à toa, em 1929 tivemos a Black Tuesday, a mais famosa quebra das bolsas – que, nesse caso, ocorreu em uma terça-feira. No entanto, ao longo do tempo o termo recebeu dezenas de outros significados até ser associado, pela primeira vez, ao feriado do Thanksgiving (Dia de Ação de Graças), em 1950. Foi na Filadélfia que a expressão pegou forma já que, logo após o feriado, as crianças não tinham aula e muitos trabalhadores estavam de folga, o que deixava o centro de compras da cidade abarrotado. Foi apenas em 1990 que a Black Friday ganhou referência nacional e passou a ser vista como uma oportunidade dos comerciantes que estavam “no vermelho”, entrarem “no preto” (o equivalente ao “entrar no azul” aqui do Brasil), já que por lá os lucros eram registrados na cor preta. (foto/reprodução internet)