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Cármen Lúcia lamenta não poder mais andar pela Praça Sete à noite

A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia (foto), disse que, a vinte anos, pegava um ônibus e descia na Praça Sete, sem o menor problema, às 11 horas da noite. Hoje, ela disse que tem medo de repetir esse gesto. Quem conhece Cármen Lúcia, sabe que ela gosta de ir a pé até a padaria próximo ao prédio onde mora, no bairro Santo Agostinho, ter “um dedo de prosa” com quem ela “tromba” na rua, hábitos cada vez mais difíceis de serem mantidos, com a violência que toma conta do país. Essa situação que acontece em Belo Horizonte se repete, segundo a ministra, em outras cidades do país, grandes ou pequenas. Ela conta que em 2005 foi assaltada em Espinosa, onde moram seus parentes. E é exatamente essa insegurança que “faz com que o cidadão não acredite no seu país, no Estado, e de que a democracia vale a pena”. Cármen Lúcia fez o desabafo ontem, durante o encontro entre o presidente Michel Temer e governadores para discutir a segurança, no Palácio do Planalto. O governador Fernando Pimentel não participou e enviou o secretário de Segurança Pública.

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