Doença que atinge 44 milhões de pessoas no mundo, o Alzheimer está um pouco menos misterioso. A partir da análise de 400 amostras de cérebros humanos, cientistas descobriram as causas da progressão da doença. A pesquisa, publicada na revista Science Advances, aponta para um grupo de proteínas tóxicas que se acredita serem responsáveis pelo declínio cognitivo associado à doença, que chegam a diferentes regiões do cérebro precocemente, se acumulando ao longo de décadas. O estudo também tenta explicar por que a doença demora a se manifestar, mas avança rapidamente depois disso e porque as placas que matam as células cerebrais, levam cerca de cinco anos para dobrar de quantidade. Esse número é “encorajador”, de acordo com Georg Meisl, químico da Universidade de Cambridge e principal autor do artigo, porque mostra que os próprios neurônios do cérebro são bons em neutralizá-los. (Foto reprodução internet)
Como o Alzheimer age no cérebro
